A maior burrice do humano é vestir uma armadura que muitas vezes não lhe cabe. Ao menos não a vida toda.
É natural querer se proteger de algo que causou algum mal. É instinto. Mas e os bons momentos? Ficam guardados onde?
Seria mais fácil se pudéssemos deletar o mal, o feio, o ruim, o doloroso. Tudo o que nos fez chorar, nos fez sofrer, nos trouxe alguma dor. Tudo aquilo que nos obriga a vestir uma armadura. Nos obriga a tomar vacinas contra o mesmo mal. Nos obriga a querer fechar a porta para algumas visitas.
Mas sempre haverá uma rachadura. Sempre haverá uma fresta. E lá vem de novo, não tem jeito. Os bons momentos, as horas de alegria, as borboletas, o gozo incontido, a espera impaciente para o próximo fim de semana.
E é tão bom ter a lembrança do perfume, do velar o sono, a risada tímida mais gostosa que já vi, a alegria e choro dos filmes vistos, o banho em dupla, as conversas ao redor da pizza, da lasanha, do amendocrem, a mão na coxa, ah, a mão na coxa...
E eu estou tirando a armadura. Estou jogando fora. Vou viver tudo. Vou chorar, se eu quiser, vou sorrir, muitas vezes. Vou dizer que estou gostando. Vou viver a vida. Da forma intensa que eu sempre vivi.
Vou tomar café até perder o sono. Vou comer chocolate até a barriga doer. Vou fazer o sexo mais gostoso até o gozo mais profundo. Vou abraçar meus amigos sem vergonha de nada. Vou dizer eu te amo pra quem eu quiser.
Vou ser eu mesma. E se doer, tudo bem, depois eu encontro o remédio!
"Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei "
É natural querer se proteger de algo que causou algum mal. É instinto. Mas e os bons momentos? Ficam guardados onde?
Seria mais fácil se pudéssemos deletar o mal, o feio, o ruim, o doloroso. Tudo o que nos fez chorar, nos fez sofrer, nos trouxe alguma dor. Tudo aquilo que nos obriga a vestir uma armadura. Nos obriga a tomar vacinas contra o mesmo mal. Nos obriga a querer fechar a porta para algumas visitas.
Mas sempre haverá uma rachadura. Sempre haverá uma fresta. E lá vem de novo, não tem jeito. Os bons momentos, as horas de alegria, as borboletas, o gozo incontido, a espera impaciente para o próximo fim de semana.
E é tão bom ter a lembrança do perfume, do velar o sono, a risada tímida mais gostosa que já vi, a alegria e choro dos filmes vistos, o banho em dupla, as conversas ao redor da pizza, da lasanha, do amendocrem, a mão na coxa, ah, a mão na coxa...
E eu estou tirando a armadura. Estou jogando fora. Vou viver tudo. Vou chorar, se eu quiser, vou sorrir, muitas vezes. Vou dizer que estou gostando. Vou viver a vida. Da forma intensa que eu sempre vivi.
Vou tomar café até perder o sono. Vou comer chocolate até a barriga doer. Vou fazer o sexo mais gostoso até o gozo mais profundo. Vou abraçar meus amigos sem vergonha de nada. Vou dizer eu te amo pra quem eu quiser.
Vou ser eu mesma. E se doer, tudo bem, depois eu encontro o remédio!
"Hoje acordei sem lembrar
Se vivi ou se sonhei
Você aqui nesse lugar
Que eu ainda não deixei "
2 comentários:
Tô com você.
Tem que fazer, tem que tentar, tem que arriscar.
Triste é quando a gente pensa e se arrepende.... de não ter feito ....
Tudo bem desse lado aí?
Aqui tem muita ansiedade, quer um pouco :S ?
Beijus Dona Cafeína,
Saudades de você !
E doer vc acha o remédio tenho certeza... talvez até fazer tudo de novo seja o remédio.
=*
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