sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VERGONHA E MACHISMO

Foi o assunto da semana lá no trabalho. E eu fiquei indignada. E muito envergonhada de ser brasileira.Claro que isso deve acontecer aos montes por aí, em muitos lugares do mundo, mas senti vergonha de assistir a escrivã corrupta sendp violentada por aqueles brutamontes. Violentada, este é o termo correto, afinal , não era necessário todo aquele monye de homens para prender em flagrante por um crime que não se justifica, mas que também não caberia aos "dotôres" tratar  a moça daquela maneira. "Ela tem que tirar a calça", é ridículo, a lei não permite e este ato machista, envergonha e entriste.
Tantos outros crimes horrorosos por aí, e demonstrar trabalho com um ato grotesco como aquele.
Segue o vídeo, covarde e triste. Ela estava errada, foi corrupta, mas nada justifica. Espero que a Corregedoria de Polícia faça sua parte.
http://www.youtube.com/watch?v=tZxFxABQ4Lw&feature=player_embedded#at=286

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Contra o medo

Andava com o peito apertado de um sentimento que não sabia nomear. Não tinha palavras pois o que sentia era uma falta  que nunca teve, nunca sentira.
E lembrou-se da palavra medo, e do sentido forte desta palavra, da presença desde a infância "Queria muto o meu pai aqui, estou com medo de dormir sozinha, está chovendo muito lá fora", repetia muita vezes, tentando transformar o desejo me realidade, enquanto agarrava o travesseiro, com a cabeça coberta.
O medo, sempre ali. Como quando o menino mais velho lhe roubou um beijo. O gosto era bom, mas o que sentiu foi vergonhoso e não podia contar para mãe, ela era muito brava. Talvez se o pai estivesse ali do lado, depos que o menino dobrou a esquina, quem sabe seria mais fácil, se o pai pegasse na mão e lhe dissesse que não havia mal nenhum.
Sempre o medo. E ele de novo agora. De ficar só, de dormir sozinha, o sono que não chega nunca. E agora nem adianta mais cobrir a cabeça, não resolve, o medo não vai embora.
E hoje ela sentiu como nasce um pai. E ela chorou...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Das despedidas

E sempre tem a parte chata, a hora de ir embora, a hora do tchau, até breve, quem sabe até nunca mais...

 As pessoas que já passaram pela minha vida sempre tiveram importância, sempre marcam. Minha memória é péssima, mas não para pessoas. Consigo lembrar do cheiro das pessoas que marcaram muito, só de pensar.

Nunca gostei de mudanças, nunca vou entender o motivo de ter q nudar do bairro que você cresceu, fazer novos amigos na outra escola, ter q procurar a padaria nova pra achar o pão gostoso como o da antiga.

Deixar a área de conforto pode ser um grande passo para novas descobertas, novos ares, novas realizações, mas deixar pessoas, deixar rastros, redescobrir paixões, me cansam. É minha única porção que foge do não gostar de rotina.

Gostaria de te dar um abraço apertado, um beijo na bochecha e sentir seu cheiro, enquanto te desejo boa sorte. Mas eu não saberia te dizer tchau, prefiro deixar como está...você foi ali, comprar cigarros, e no meio do caminho parou de fumar e se perdeu na volta...Eu fico aqui com as lembranças...



Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega prá ficar
Tem gente que vai
Prá nunca mais..