É que eu ainda não descobri um remédio para tratrar minha falta de tato.
Eu cometo deslizes o tempo todo.
Eu não sei dizer que quero.
Sou extremos.
Mostro demais, beijo, abraço, agarro quero perto, fico perto.
Também sou o outro lado.
Desapareço, faço as malas, saio correndo, nem deixo bilhete de despedidas.
Eu não aprendi a dizer "amo você". Eu nunca disse, mesmo tendo ouvido tantas vezes que deveria dizer o que se sente, quando é verdadeiro.
O mais próximo disto foi um "eu te gosto". E foi sempre na hora errada, às vezes precipitadamente, muitas outras vezes tarde demais.
Eu não tenho medidas. Eu não sei dizer. Ou criei uma armadura. Já faz tempo.
"Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão"
Um comentário:
Menina Cafeína, será que é falta de tato ou tato demais?
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