domingo, 12 de abril de 2009

Das muitas que eu sou

Se eu fosse um aroma
Seria o da brisa marítima
Se fosse uma bebida
Um café saído na hora
Se um filme eu fosse
Seria Sociedade dos Poetas Mortos
Se eu fosse uma música
Dream on me bastaria
Se eu fosse um sentimento
Seria a amizade mais verdadeira
Se um poema eu fosse
Poema à boca fechada, de Saramago
Se um drink eu fosse
Sex on the beach
Se eu fosse uma sensação
Seria a saída de um banho morno


Se eu fosse uma única pessoa, eu não seria o que sou, aqui dentro moram várias.
Uma criança feliz, uma mulher bem resolvida. Uma adolescente chorona, carente, mimada. Uma porra louca. Uma pessoa tímida que cora ao receber um elogio inesperado. Sou rock and roll e sou muisiquinha água com açucar. Sou café amargo e sou absinto puro.

Sou muitas, na essência. Uma mistura que muitas vezes eu mesma não entendo!


"Diga quem você é, me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida

Tira a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser"

2 comentários:

Rodolpho Dutra disse...

Qual poeta não sucumbe ao direito de ser varios em um só?

Gaby Almeida disse...

Ameiiiiii

bjus