passageiro da agonia

Hoje eu terminei um livro que eu havia lido quando eu era piveta e não lembrava como terminava, e vendo ele por aí, acabei pegando emprestado pra ler de novo. O livro é muito bom, do ponto de vista narrativo, o autor descreve as situações e os sentimentos que se passam com o personagem de uma forma tão real que você sente até a dor das punhaladas e pauladas que o cara recebe. As pauladas são de espancamento mesmo, de tortura. Mas as punhaladas, essas são as das traições, das roubalheiras, da mentira, essas que nós sofremos o tempo todo da vida.
Hoje no dia da mentira terminei de ler o livro, e me dei conta de quanta mentira a gente ouve por aí. É gente que se diz seu amigo, mas quando você mais precisa, mente, finge, engana. É a traição de esperar o melhor de alguém que tem por obrigação, que te faça uma pessoa feliz e melhor, os pais, no caso do personagem, o pai, que errou com o cara desde o início, que deixou fugir a opção de criar o cara para ser uma pessoa melhor. E daí o cara acha uma outra figura para se espalhar que junto com o caráter mal, que eu acho que cada um que tem, já nasce mal caráter, mas se o mei ajuda, isso fica escondido, mas, se tiver um estopim, explode, vira um lixo de ser humano.
Eu recomendo o livro, cada um tira sua conclusão. Eu tive do cara, no final. Dó, pois muitos por aí, roubam, matam, mentem, escondem, fingem, mas estão protegidos por uma farda, uma toga, e um poder dado pelo povo, que deveria ser seu único beneficiado, mas é o maior usurpado.

Ps: o nome do livro é: Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia, de José Louzeiro.