terça-feira, 7 de junho de 2011

Dos meus segredos

Eu ouvi de alguém "Você anda muito intolerante". E foi de alguém que me conhece, muito bem!
Mas não é só intolerância o nome. É saco cheio também. Se você for muito bonzinho, o mundo atropela você. E as pessoas ultimamente tem testados todos os meus limites. Então, peraí. Fala pro mundo ser um razoável comigo? Eu não conheço o meio termo.
Ou eu amo você, ou te quero longe. Você está comigo pra o que der e vier ou então nem se aproxime. Posso chorar o choro mais doído ao seu lado. Posso fazer você soltar a gargalhada mais alta de tanta alegria. Vou dar o meu cobertor mais quente pra você dormir. Minha água mais gelada.

Posso estar sendo chata e intolerante. Mas, parou pra pensar que pode ser o espelho?



Todo mundo tem segredo
não conta nem pra si mesmo

Todo mundo tem receio
Do que vê diante do espelho

Eu só quero o começo
Me entedia lidar com o meio
Quero muito, tenho apego
Já não quero e só resta desprezo

Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais

Todo mundo tem segredo
Que não conta nem pra si mesmo
Todo mundo tem receio
Do que vê diante do espelho

Todo mundo tem desejo
Que não divide nem com o travesseiro
Um remédio pra amargura
Ou as drogas que vêm com bula


Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais



Não conheço o que existe entre o 8 e o 80 (2x)

Nem sempre ando entre os meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais (x2)

Ah... eu me divirto mais (5x)

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